A minha aprendizagem de outros idiomas


 Gostaria de referir que tanto no ciclo preparatório como no secundário, nos anos que frequentei, 7º e 8º ano, era bom aluno nas disciplinas de Português, História, Educação Visual e Inglês .

Julgo que a minha atracção por estas disciplinas, tinha a ver com o meu gosto pela leitura e também, tal como sucedia no caso das disciplinas de História e inglês, com alguma curiosidade não só em conhecer modo de vida de outros povos, mas também, por exemplo, no caso específico da disciplina de História, pela relação que poderia estabelecer entre o passado e o presente .

No caso da disciplina de Educação Visual, sempre gostei de desenhar e continuo a desenhar até hoje ...

A Disciplina de Português:


A disciplina de Português era uma das disciplinas de que mais gostava , e creio que isso se devia ao facto de esta possibilitar que expusesse as minhas ideias com clareza, depois, com o decorrer dos anos, também me fui interessando pela sua história e pela sua gramática .
Acho que a língua, qualquer língua, desempenha um papel importante, pois permite que comuniquemos as nossas ideias, os nossos objectivos e permite também que nos aproximemos dos outros e partilhemos aquilo que temos em comum o que a torna um factor de integração privilegiado . .
A língua é também um importante factor de divulgação científica e do conhecimento e há diferenças, de facto, quanto ao seu emprego no âmbito das ciências em relação à linguagem corrente que utilizamos no dia-a-dia, pois nos meios “doutos “ ou cuidados, faz-se uso de uma linguagem de carácter mais técnico, utilizando se por vezes expressões de outros idiomas (estrangeirismos) nalguns casos, de línguas mortas como o Latim (latinismos ), e do inglês (anglicismos )
A língua desempenha também um papel relevante nos debates públicos e como forma de apontar, censurar, delatar, denunciar ,reportar informar, e dar a conhecer realidades sociais como forma de intervenção cívica numa sociedade .
É grande a importância da língua também na evolução do pensamento e das mentalidades, pois é através dela, que quem inova se expressa e que os receptores últimos das ideias geradoras de mudança acedem à informação e elaboram o seu raciocínio crítico ou não .
O Português que está entre as oito línguas mais faladas do mundo. Há pelo menos 500 milhões de pessoas distribuídas por oito países de língua Oficial portuguesa ( Portugal, Brasil, Moçambique, Angola, Guiné-Bissau, Cabo-Verde, São-Tomé e Príncipe, e Timor ) e alguns territórios da Ásia (Macau, Goa, Damão e Diu e Malaca com um dialecto arcaico do Português). Países e territórios que foram colonizados por portugueses, e com os quais Portugal partilhou a sua identidade histórica e cultural nos últimos 500 anos, além de algumas comunidades importantes de emigrantes nos Estados Unidos, Canadá, África do Sul, Brasil, Venezuela e Austrália .

A língua portuguesa desempenha um papel importante no contexto dos Países Africanos de Língua Portuguesa como língua franca e de união entre a diversidade de povos que ali vivem, possuidores eles próprios das suas línguas e dialectos.

No contexto que me assiste como nativo de Moçambique, devo, a título de exemplo, referir que um habitante de Nampula dificilmente entenderia outro de Maputo ou ainda outro de Inhambane, se não dispusesse entre o seu idioma e o do seu interlocutor do importante recurso que é a Língua Portuguesa. Esta constitui um meio de comunicação privilegiado e até determinado ponto é um elemento fundamental de união nacional do povo Moçambicano .

Creio que uma das características que sustenta a identidade nacional do povo da terra onde nasci é precisamente o facto de podermos comunicar numa mesma língua com a qual nos podemos entender .
A língua Portuguesa é também língua de trabalho da organização dos estados africanos . ( OUA ) .
Tem sido importante para impulsionar os hábitos de leitura das populações, a existência em Portugal, de uma rede de leitura pública, de bibliotecas públicas e itinerantes, assim como uma rede de museus que, conjuntamente, possibilitam o conhecimento dos nossos valores culturais a todos os cidadãos, reforçando a nossa identidade nacional como um todo .

Estudo e desenvolvimento da língua  Inglesa e estudo de outros idiomas...


No que toca à língua inglesa creio que a minha atracção por esta disciplina na escola se terá devido também a uma questão não só de gosto, mas também de reconhecimento de que é de facto a língua da comunidade global
Em relação ao Inglês e ao estudo desta língua, devo acrescentar que nunca desisti do mesmo, depois de deixar o ensino, pois sempre compreendi a importância da língua Inglesa como língua franca que é ( língua franca é uma língua que serve de meio de comunicação entre vários povos. Não podemos esquecer que a maior parte das transacções comerciais a nível global, bem como dos acordos políticos inter- estados se fazem sobretudo nesta língua.

Assim continuei a investir na aprendizagem da mesma por meios de estudo autodidactas e para este objectivo também me foram úteis algumas aulas de Inglês que frequentei com professores nativos, na Igreja Mórmon, onde fui baptizado e que me ajudaram imenso, pois aprendi muito sobre a forma como os nativos falavam.

Quero referir que, atendendo à minha experiência particular na aprendizagem de idiomas estrangeiros, que a pronúncia e o sotaque, bem como os regionalismos, são importantes para a integração das pessoas a nível sócio profissional, porque aproximam as pessoas. Mas que não são de facto imprescindíveis, pois o importante é de facto poder utilizar-se uma língua de forma clara, dando expressão às nossas ideias e opiniões, com poucas incorrecções a nível do idioma, o que quanto a mim é valido para o nosso próprio idioma.

Muitos anos mais tarde, em 2006, tirei um curso de Inglês ( um curso de Verão ) no British Council no qual os testes de admissão me qualificaram para o nível C1 tendo sido classificado como Upper Intermediate ( nível avançado)..
Posso ainda acrescentar que os conhecimentos linguísticos que aprendi naquele curso, bem como outros, de outros idiomas, que entretanto fui também aprendendo, me têm sido úteis pois leio muito frequentemente textos escritos em Catalão, Inglês, Espanhol. Por textos refiro-me mesmo à leitura de livros e artigos de Jornal.
Nos anos mais recentes dediquei-me me mais ao estudo destes dois idiomas: o Catalão ( língua falada em Espanha nas comunidades autónomas do Principado da Catalunha, em Valencia, nas Ilhas Baleares e Pitiúsas; no Principado de Andorra ; em França na província dos Baixos Pirenéus (Roussilion e Cerdanya ) e em Itália na Ilha da Sardenha, na cidade de Alguér ) e o Castelhano, língua falada em Espanha e na Hispanoamérica : Países da América do Norte( México ), Central e do Sul .
Quero referir que a língua Castelhana, originária do antigo Reino de Castela, é muitas vezes referida (de forma errónea, uma vez que se trata de um conceito abstracto) como sendo a língua Espanhola, talvez devido á sua projecção internacional, devido ao facto de ser falada nas Américas, e também pelo facto histórico do governo espanhol do General Francisco Franco, ter proibido o uso das outras línguas espanholas, impondo o Castelhano como língua oficial e de uso público obrigatório, em todas as esferas sociais. Embora, na realidade, se trate de facto de uma de entre as várias línguas e dialectos falados no actual Reino de Espanha, e dos quais se poderão destacar a título de exemplo o Galego, o Asturiau (conhecido também por Bable, língua falada no principado das Astúrias ), o Basco (língua ibérica sem qualquer relação com qualquer outra conhecida ), o Catalão (com os seus seis dialectos), o Aranês (língua ou dialecto Occitano ) e algumas outras.
No caso do Catalão estudei esta língua muito por gosto, mas também por curiosidade e de forma quase autónoma, pois quando iniciei este estudo não possuía livros, limitava-me a copiar frases inteiras da televisão autónoma da Catalunha, TV3 .
Aliás, devo referir que a minha curiosidade acerca desta língua nasceu mais ou menos na altura em que comprei uma antena parabólica, meio que tem sido essencial para a aprendizagem e familiarização com outros idiomas e culturas .
Quanto ao Castelhano, também tenho desenvolvido competências nesta área e para isso também contribuíram não só um estudo autodidacta da minha parte , idas frequentes à Biblioteca do Instituto Cervantes, onde estou inscrito como leitor e o site de intercâmbios linguísticos http://www.sharedtalk.com/, onde as pessoas propõem-se a ensinar um idioma a outra que por sua vez lhe ensinará o seu idioma nativo ou outro...

Tomei conhecimento da existência deste Sítio na Internet, por sugestão da minha irmã Sílvia que vive na Alemanha há já alguns anos, que fala mais de dez idiomas, é técnica de turismo e trabalha como hospedeira de terra numa companhia aérea no aeroporto de Frankfurt.
Seguindo a sugestão da minha irmã, decidi inscrever-me naquele sítio Web onde tenho estabelecido contactos com outros membros. Contactos estes, que têm sido importantes para mim no desenvolvimento das minhas competências linguísticas ao nível de outros idiomas .

Seguidamente apresento uma carta em que convido um contacto do site Sharedtalk.com a ensinar-me Castelhano, em troca de ajuda para desenvolver os seus conhecimentos de inglês, e apresento logo em seguida, a tradução daquela carta para a língua portuguesa.

De : Sérgio Daúde

Assunto : GUSTARIA DE PERFECCIONAR MI CASTELLANO

Data: 2009-02-19 ▪ 20:53

Hi my name is Sergio and I would like to improve my skills in Spanish (castellan). I am a 37 year old Portuguese young man who knows how to speak Spanish, a language I can understand due to its similarities and close geographic proximity with my own; but due to some lack of practice added to the fact of not having anyone whom I can talk to I am not fluently or correctly able to speak it in a proper way. I can also speak Catalan but I really would like to improve my speaking and writing abilities with Spanish. I also attend to the Instituto Cervantes Library in Lisbon where I usually go and borrow books.from I’ve started out going there nearly two years ago with the fine aim of learning Catalan, which I did with relative success. I’ ve even studied Spanish but also due my lack of habit I really didn’t develop much speaking abilities . You can take today; this very day... I went to Instituto Cervantes early this morning to request a brand new card... I had to speak with the head section chief and the assistant... the assistant spoke Portuguese but the conversation ran in Spanish. I could understand what they were saying but as a participator when it was my turn to do the talking to do my talking I had to speak an hybrid of Spanish and Portuguese (a major problem.. ) and then carried on my speech in Catalan, a language I am more fluent in than Spanish (castellan) as surprisingly as it may be. As for the teaching and helping you develop your own skills with English allow me to say that I am completely willing to help you as I have been studying English for years and have acquired a good proficiency. A story that in due course if you accept my invitation I will be able to tell you.

Hope you can help me then.

Sincerely

Sérgio Daúde

Em seguida apresento a tradução da mesma carta que enviei:

Gostaria de aperfeiçoar o meu Castelhano ( Espanhol )

Olá! Chamo-me Sérgio e gostaria de melhorar as minhas competências com a língua castelhana. Sou um jovem português de 37 anos com alguns conhecimentos de Castelhano, uma língua que entendo devido á sua parecença e proximidade geográfica com a minha própria, mas que devido a alguma falta de prática, acrescida do facto de não ter alguém com quem falar, não sou fluente ou correctamente habilitado no domínio da mesma.
Também sei / falo catalão, mas gostaria realmente de melhorar as minhas competências ao nível do castelhano, tanto a nível falado como escrito.
Também frequento a biblioteca do Instituto Cervantes de Lisboa onde me desloco com alguma frequência (de vez em quando ) e costumo requisitar livros ...
Comecei a ir lá , há cerca de 2 anos com o fino propósito de aprender catalão, o que fiz com relativo sucesso .
Cheguei mesmo a estudar Castelhano, mas devido à minha falta de prática não desenvolvi muitas habilidades a nível falado .
Poderá tomar, a titulo de exemplo, o que se passou .neste preciso dia ....
Esta manhã fui ao Instituto Cervantes para requerer / pedir um novo cartão ... tive de falar com a chefe de Biblioteca e com a assistente. A assistente falava português mas a conversa entre ela e a chefe da Biblioteca decorreu em Castelhano e eu percebi o que diziam, mas como participante,quando chegou a minha vez de falar tive de utilizar um híbrido de Castelhano e Português (o que gerou uma certa confusão) e tive então de recorrer ao meu conhecimento de Catalão uma língua em que, por ora, sou mais fluente do que no Castelhano por mais surpreendente que possa parecer ...
No que respeita / a ensiná-la e a ajudá-la a desenvolver as suas competências em Inglês permita-me que lhe diga, que estou completamente, disposto a ajudá-la, pois estudei Inglês durante muitos anos e adquiri uma boa proficiência ao nível desta língua .
Esta é uma história que a seu tempo, se aceitar o meu convite, poderei contar-lhe.
Espero, então, que me possa ajudar,

Muito atenciosamente

Sérgio Daúde



Quando comecei a estabelecer contactos com outros membros do site com vista a melhorar os meus conhecimentos tanto de Língua Castelhana como de Língua Catalã, propunha-me a ensinar (ou a partilhar ), com os restantes membros os meus conhecimentos de Língua Inglesa.
No entanto, apercebendo-me de que há um grande interesse, por esse mundo fora, pela aprendizagem da Língua Portuguesa, propús-me também a ensinar (mais própria e modestamente a ajudar) outras pessoas a aprender o nosso idioma, para tal, enviando-lhes alguns resumos de gramática portuguesa, bem como alguns artigos dispersos, que encontrava na Internet, com o intuito de que este material servisse de meio de apoio àqueles que quisessem aprender Português.

Entretanto, com o objectivo de criar uma plataforma, que permitisse de algum modo, dar a conhecer não só os aspectos morfológicos da língua portuguesa, mas também a cultura portuguesa e as outras culturas lusófonas decidi criar um blog na Internet a que dei o nome de http://www.teachingtheworldportuguese.blogspot.com/ , no qual disponibilizo a informação, em Português, Castelhano e Inglês.

Tenho por público alvo os meus contactos do site Sharedtalk.com, bem como todos aqueles que queiram visitar o blog…

Neste blog tenho “postado”, não só artigos relacionados com o ensino da Língua Portuguesa e algum vocabulário, mas também dados sobre a história e evolução da nossa língua, sobre diversos elementos culturais de alguns países africanos de expressão portuguesa, tais como receitas gastronómicas,os usos e costumes.

Como forma de possibilitar o acesso a informações complementares a todos aqueles que eventualmente queiram pesquisar mais sobre a Língua Portuguesa, tenho também fornecido alguns links, tanto em Língua Inglesa, como Castelhana para páginas da Wikipédia, bem como também a páginas de outros sítios Web de interesse, sobre o ensino da nossa língua e mesmo do de outras, como é o caso do site www.speaklanguages.co.uk, que possibilita alguns elementos básicos de alguns idiomas europeus, de entre eles o Português .

Os meus conhecimentos linguísticos



Ao longo da minha vida sempre manifestei algum interesse pela aprendizagem de idiomas estrangeiros. Falo Inglês, Espanhol (castelhano) e Catalão, e tenho algum conhecimento da língua Francesa.
Seguidamente apresento o meu Passaporte Europeu de Línguas Europass:
O Passaporte Europeu de Línguas é um documento não Oficial, instituído pela comunidade Europeia que possibilita aos cidadãos dos vários estados dar a conhecer os seus conhecimentos linguísticos.

PASSAPORTE DE LÍNGUAS EUROPASS

Possuo também um Blog http://www.teachingtheworldportuguese.blogspot.com/ onde procuro, dar a conhecer a cultura portuguesa, bem como as outras lusófonas e também ajudar a todos aqueles que o queiram, a aprender, a melhorar e a desenvolver os seus conhecimentos de Língua Portuguesa.

O meu Portofólio Reflexivo de Aprendizagem


Quando frequentei o programa Novas Oportunidades foi-me pedido que fizesse um portofólio (PRA- Portofólio Reflexivo de Aprendizagem), que mais não é do que um conjunto e um resumo de todas as experiências formativas e significativas, de todos os conhecimentos  que fui adquirindo ao longo da vida através das vias formais de ensino e não formalmente, na minha vida práctica, nos planos social, laboral e pessoal......

versão para setembro 2009 juri-DEFINITIVOFINAL

O meu currículo


Nesta página apresento o meu Currículo profissional, onde de uma forma um pouco mais detalhada dou a conhecer as actividades a que me dediquei.
Para melhor leitura pressionar F11 (full screen mode)
curriculo Sergio

A minha Arte- Pintura







Desde cedo, de uma tenra idade, sempre sentí alguma atracção pelas artes gráficas.
Lembro-me que quando tinha perto de treze anos fazia imensos desenhos a lápis de carvão.
Mais tarde aos 28 descobrí a pintura que é um dos meus hobbies preferidos, embora por razões de vária ordem, que incluem a pouca disponibilidade de tempo, não me tenha dedicado a ela "tão" últimamente.
Seguidamente apresentarei alguns dos meus trabalhos a óleo:


No quadro ao lado representei a minha sobrinha Melissa, numa aula de Ballet.
Os quadro ao lado apresentam o "Chiado" e a Praça do Rossio (em esboço).

Os meus conhecimentos de Hardware, Informática e novas Técnologias






Entre Outubro de 1999 e Janeiro de 2000, frequentei uma acção de formação na área da Informática na entidade formadora Microdáctil, que teve a duração de 70 horas, atendendo a uma necessidade que na altura já se tornava premente de contacto com as novas técnologias, ou Técnologias de Informação.
Naquele curso aprendí algumas noções de Ms-DOS, um sistema operativo antecessor do Windows (na altura ainda utilizado, embora cada vez menos, pois estava a ser substituído pelos sistemas operativos Windows 95 e windows 98), aprendí também a utilizar os vários programas do Office da Microsoft ( um conjunto de programas que contém várias "ferramentas informáticas" dentre elas destacando-se um processador de texto (Microsoft Word), uma folha de cálculo (Excel), um apresentador de diapositivos(Powerpoint), uma base de dados (Access) bem como algumas outras ferramentas dependendo, é claro do facto de a sua versão (do Office) se tratar de uma versão Empresarial (Profesional), Doméstica (Home) ou Estudante (Student).
Tive também algumas noções básicas sobre a utilização e pesquisa de dados na Internet.
Não muitos meses depois comprei o meu primeiro computador, (em segunda mão) um pentium 166, que me possibilitou aprender e praticar bastante, os conhecimentos que adquirí naquela acção de formação.
Em Agosto de 2001 frequentei a acção de formação de Técnico de Hardware no centro de formação NHK, com a duração de 30 horas, e na qual aprendí a montar e configurar computadores de raíz (configuração de motherbards, ligação de flat cables, ligação das várias unidades de disco: discos rígidos, drives de diskette, unidades de CD-Rom, DVD e DVD-RAM..) além da instalação e configuração dos Sistemas operativos e manutenção e detecção e reparação de avarias de Pcs (Personal Computers).
Na mesma entidade formadora fiz também uma formação de 15 horas que incidiu sobre a Internet.
Embora não tenha tido a possibilidade de poder empregar estes conhecimentos na práctica laboral, estes têm-me sido bastante úteis no contexto da minha vida privada, na manutenção, detecção e reparação, também de avarias nos equipamentos informáticos que possuo em casa (um computador de desktop, montado por mim e um laptop) .


A minha Oficina






Apresento aquí algumas fotos , fazendo também uma breve descrição da oficina que construí, num anexo da minha casa (uma antiga arrecadação) como meio auxiliar à práctica e desenvolvimento de competências profissionais nas áreas da Electricidade e Serralheria, competências que se destinam a ser aplicadas no mercado de trabalho.
Outro dos objectivos que me levou a construir esta oficina, para além dos que mencionei é também o de desenvolver a própria práctica e o ensaio dos métodos de trabalho....





Nas imagens seguintes apresento duas fotos de um painel de ensaios destinado à practica de instalações e de ligações eléctricas.
Embaixo apresento uma foto do quadro eléctrico,bem como de algum do material de que disponho para as minhas prácticas oficinais .
O quadro eléctrico é um alimentador parcial.
É alimentado a partir do quadro geral da minha casa.
A instalação foi feita "à vista" com tubo VD16....



Na imagemde de baixo vê-se um aspecto do quadro eléctrico da oficina, bem como das várias tomadas existentes (protegidas por disjuntores) que possibilitam a alimentação e ligação das diversas máquinas -ferramente tais como o berbequim de coluna e a esmeriladora (visíveis) nas imagens.




Nas imagens seguintes é vísível um compressor de ar, uma bancada móvel com 2 tornos de bancada









Na imagem diversos pormenores de um berbequim de coluna

O meu desenvolvimento de Competências a nível Electrotécnico



A minha entrada no mundo do trabalho deu-se entre os 16 e 18 anos, altura em que fui trabalhar na construção civil como servente de pedreiro, actividade onde aprendi algumas coisas tais como fazer massa, assentar tijolos e rebocar paredes além de aprender a organizar o meu posto de trabalho, a ser humilde, a ter em atenção os que hierarquicamente estavam acima de mim e a ter zelo pelo trabalho que faço, característica e atitude que tomo em relação a todo o tipo de trabalho que realizo.


Aos 18 anos de idade ( em 1990 ) tirei um curso de formação profissional de Electromecânico de Refrigeração no antigo FORPESCAS ( Centro de Formação para o Sector das Pescas ), hoje FOR-MAR, que concluí com aproveitamento.

O curso que foi ministrado em horário semi-laboral com aulas das 14 às 22 e teve a duração de 900 horas, a que se seguiu um estágio profissional de seis meses .
Durante o curso e como apoio à actividade de electromecânico de frio, que futuramente iríamos realiza, tivemos uma cadeira de Electricidade Teórica e outra de Práticas de Electricidade, além de uma outra de Desenho Esquemático de Electricidade .
Nas aulas teóricas aprendemos os conceitos básicos de electricidade (teoria electrónica, o átomo, as unidades eléctricas, Volt, ampere, ohm; as leis de ohm, as leis de Joule, magnetismo ) e alguns outros já de alguma complexidade, tais como a corrente contínua, a corrente alternada (monofásica e trifásica ) e os motores eléctricos. Nas aulas prácticas, montámos vários esquemas de sinalizações luminosas de defeito e avaria ( este tipo de montagens eléctricas é, em tudo, semelhante àquele empregue nos semáforos ), além de arranques de motores, conhecimentos que assimilei e que despertaram em mim a atracção por este campo da indústria.
Além das disciplinas que referi tivemos também disciplinas de Português , Inglês Técnico e Legislação Pesqueira, disciplinas que tinham em vista enriquecer o nosso conhecimento geral e facilitar a integração no mercado de trabalho .

Não tive de facto muita sorte com o curso em termos de colocação no mercado de trabalho e até porque as poucas aulas praticas e teóricas de refrigeração não possibilitaram um grande desenvolvimento na parte que toca à refrigeração em si.
Além disso, não voltei a trabalhar em refrigeração desde então ...não porque não quisesse, mas porque por causa da minha pouca idade alguns associavam-na à falta de experiência e, noutros casos havia também a questão de eu ter já ultrapassado os 20 anos, o que implicava para algumas entidades empregadoras, terem de me pagar o salário num escalão de pessoa adulta .
Logo após a conclusão do curso, estagiei nas empresas FRISSUL e TERMICA que se dedicavam uma, a FRISSUL, à distribuição e armazenamento de produtos congelados e a outra, TERMICA, `a reparação e manutenção de equipamentos frigoríficos, nomeadamente de arcas, armários e vitrinas frigoríficas (ambas as empresas eram pertença do mesmo proprietário, funcionando as duas no mesmo recinto ).

Do curso e do estágio, a nível de refrigeração aprendí igualmente pouco .

Aquilo que posso ressalvar é que ao nível da electricidade, tanto ao nível teórico como prático, pude aproveitar imenso, até porque essa tem sido fundamentalmente a minha área de trabalho, aquela em que também com dedicação, empenho e auto didactismo tenho investido os meus melhores esforços. Trabalhei primeiro como ajudante, depois como pré-oficial e ultimamente já como electricista .
No âmbito desta profissão, quando me refiro ao meu empenho e dedicação ( e até a algum auto didactismo ) falo de todos os esforços por mim encetados, até à data, com o intuito de adquirir conhecimentos teóricos e práticos nesta área .
Assim sendo, com o passar dos anos fui procurando valorizar os meus conhecimentos, adquirindo livros, estudando por mim mesmo .e fazendo muitas das montagens básicas que um electricista deve saber fazer, em casa, tais como derivações simples, comutações de lustre, comutações de escada, comutações de escada com inversor, comutações de escada duplas, além de alguns outros esquemas de iluminação, e ligação de campainhas e inclusive ligações de automáticos de escada e telerruptores . .

Além desta auto-formação também tenho desenvolvido algumas competências na área da serralharia, tendo inclusive aprendido a soldar com o auxílio de livros, e algumas explicações e muita prática individual em casa, onde tenho uma oficina na qual posso com os equipamentos e materiais necessários que possuo, fazer a prática simulada de instalações e métodos de trabalho que depois transponho para o local de trabalho.
Tenho visitado feiras industriais como a SIMAC (bienal ) ou a TEKTONICA (anual ) para me inteirar dos novos avanços em termos de equipamentos e muito naturalmente utilizado a internet, consultando os sítios e os manuais dos fabricantes .

No plano deontológico e legal faço uso dos regulamentos técnicos tanto para as instalações eléctricas em edifícios colectivos como para as de telecomunicações em edifícios (nomeadamente os novos regulamentos ITED - Infrastruturas de Telecomunicações em Edifícios ) .

Refiro que os regulamentos ITED surgiram como resposta á evolução no campo das tecnologias de informação para permitir dotar os edifícios a nível da construção, de estruturas que permitissem a inclusão daquelas tecnologias evitando obras adicionais .

É na perspectiva de qualquer electricista, e mesmo de alguém que projecta uma instalação eléctrica, de suma importância conhecer as normas legais e técnicas que regem a sua profissão bem como as normas e regulamentos de segurança a ela associados .
Isto, porque a correcta utilização e aplicação das regras técnicas ou não , afectará os utilizadores finais, que são os eventuais utilizadores da instalação eléctrica, pois para além do conforto, da comodidade, e do bem-estar que a electricidade nos proporciona este bem acarreta também vários perigos, que poderão afectar a segurança de pessoas e bens ( tais como incêndio e electrocussão por exemplo ).

Na minha vida profissional e nas actividades que desenvolvo costumo reger-me tanto pelas normas legais que regulam as actividades que desempenho em si, pelas normas de segurança, como por aquelas que pelo sentido do dever para com as entidades empregadoras se impõem tais como chegar assídua e pontualmente ao local de trabalho, cumprir com empenho e zelo as funções que me são outorgadas e as tarefas que me são atribuídas, manter um respeito saudável relativamente à entidade empregadora e aos meus superiores hierárquicos etc...
Identifico-me com estes valores pois eles ajudam a manter a ordem e a organização no local de trabalho, minimizando os conflitos, o que contribui para que haja uma maior produtividade da própria empresa .
Em acréscimo refiro a importância que têm , ainda que por vezes não seja do agrado de alguns técnicos, a existência de entidades certificadoras como a CERTIEL ou a Direcção Geral de Energia, responsável pela implementação e harmonização das normas e regulamentos que regem este sector .
As normas portuguesas NP baseiam-se nas normas EN da CENELEC ou comissão Electrotécnica Europeia, que por sua vez orienta as suas disposições pelas da IEC (Comissão electrotécnica Internacional). Estas normas são adaptadas aos locais de utilização de energia eléctrica bem como ao tipo de utentes mais prováveis do mesmo .
Existe também um código de conduta para os técnicos que prevê coimas e sanções para os técnicos que não cumpram as regras e que prevêem em ultima instância a cassação da licença ou da carteira profissional.

O campo da indústria Electrotécnica é bastante amplo, abrangendo não só as diversas instalações colectivas, mas incluindo também instalações de detecção de incêndio e de telecomunicações ( que dispõem de regulamentos próprios ) de ventilação entre outros.

É importante adiantar também que nos anos mais recentes a tendência da normalização seja das regras técnicas, seja dos materiais, tem tido em conta as preocupações ambientais e a poupança de energia e, em alguns casos, vai no sentido da aplicação de energias alternativas renováveis (são aquelas que se renovam e portanto não são um recurso esgotável como o petróleo) para a produção de energia eléctrica .

- No contexto profissional organizo o trabalho da seguinte maneira :

- Vou a casa dos clientes munido de um bloco de papel, uma fita métrica e procuro averiguar quais são as suas necessidades, levando as ferramentas necessárias (quando se trata de verificar e reparar uma avaria ).
No caso de efectuar uma instalação eléctrica: faço primeiro um croquis e um pequeno estudo de avaliação do trabalho e do material necessário para depois, de acordo com as necessidades, procurar dar um orçamento geral da obra.
Seguidamente tento fazer uma planta na qual implanto um esquema de ligações e procuro fazer o meu trabalho tendo por base a planta ( cada circuito eléctrico corresponde a um desenho e planta que integra os símbolos referentes a esse esquema ), atendendo sempre às normas técnico-legais bem como aquelas respeitantes aos riscos eléctricos (electrocussão , incêndios entre outros ) .
Sobreponho sempre os regulamentos de segurança aos interesses do cliente, se estes colidirem com aquelas regras, procurando também fazer o meu trabalho de forma asseada e organizada , não privando o cliente do seu conforto e minimizando o impacto do meu trabalho na sua vida e hábitos diários. Se não puder concluir o trabalho naquele dia, tomo as devidas precauções para deixar a área de trabalho sem carga eléctrica ( ou seja deixo tudo desligado ), evitando também que aquela área possa, de algum modo, durante a minha ausência, ficar em carga .

- Só efectuo a ligação da área ao quadro de alimentação depois de concluídos todos os trabalhos para evitar que alguém ligue, acidentalmente, o quadro. Como norma geral não efectuo trabalhos em carga, só procedo à ligação dos vários dispositivos à linha eléctrica, em condições de segurança no fim dos trabalhos e tenho também em atenção a existência ou não de crianças nas casa dos clientes, orientando a planificação original do trabalho tendo este factor em conta .

No contexto de outros trabalhos, refiro-me àqueles que efectuo nas obras de construção, tenho em conta o nível de saberes dos outros, embora saiba, que isto sendo uma achega não é um dado de absoluta segurança e garantia contra possíveis riscos .
Confiro e verifico o trabalho dos outros antes de começar a trabalhar e quando por razões profissionais este me é outorgado para que o continue e verifico se está tudo bem ligado e de acordo com as normas actuais .
Acho que o trabalho de equipa é importante tanto no ramo da construção como noutros domínios de actividade pois o trabalho se for bem coordenado torna-se mais rápido e melhor estruturado .
Uma grande parte da minha vida laboral, pese a minha incursão noutras áreas de actividade , tem-se feito na construção civil, razão pela qual não poderia deixar de referir esta área.

Nesta área da electricidade de construção civil trabalhei como ajudante, como pré-oficial e finalmente como electricista em várias obras importantes tais como as obras da Expo, as da Caixa Geral de Depósitos, as do Colombo e nas do Jumbo de Alfragide, e as do túnel do Rossio, entre outras. Neste momento encontro-me em fase de obtenção de carteira profissional.
Esta é uma área de que eu gosto e onde, até muito recentemente, tenho trabalhado. .
Apresento uma apresentação que fiz durante o meu processso de RVCC ( que me permitiu concluir o 12ºano) sobre o modo como a electricidade chega às nossas casas.
Como a electricidade chega ás nossas casas2

Evidências do meu percurso formativo- Os meus certificados


Nesta página falo um pouco do meu percurso formativo apresentando alguns dos certificados de formação que no decurso do mesmo, num esforço de valorizar as minhas competências tanto académicas como profissionais, fui obtendo nas formações que ao longo da vida fui fazendo.
CERTIFICADOS 2



Quem sou...!






Visitante!




Olá! Chamo-me Sérgio Iahaya dos Santos Daúde, tenho 38 anos, e sou cidadão português.
Sou natural de Moçambique, onde nascí, na cidade de Inhambane em 1971.

A minha família da parte da minha mãe é de ascendência portuguesa e da parte do meu pai de ascendência Goesa-Portuguesa.
Vim para Portugal em 1977,onde vivo desde os meus seis anos de idade e onde tenho vivido desde então....

Fiz parte os meus estudos primários na Escola Primária da Póvoa de Santo Adrião , onde viví de maio de 1978 até Março de 1983, altura em que me mudei, com a minha avó para Camarate onde vivo.
Em Camarate, estudei na Escola Secúndária Mário de Sá Carneiro (que na altura se chamava C+S de Camarate) até ao 7º ano de Escolaridade, que comcluí, na altura,tendo abandonado os Estudos após a conclusão daquele ano, já no início do ano lectivo seguinte para ir trabalhar, uma vez que a minha família lutava com dificuldades económicas.
Na Escola, no ensino secundário as disciplinas que eram o meu ponto forte eram as disciplinas de Português, Inglês, História, Geografia, E Ecónomia (no Curso Geral Nocturno).

Aos 18 anos frequentei um curso de Electromecãnico de Refrigeração, no Centro de Formação Profissional para o sector das pescas, no antigo edíficio da Escola Portuguesa de Pescas, que concluí com aproveitamento, e onde além dos conhecimetos pertinentes à refrigeração tive o meu primeiro contacto com a electricidade.Naquele curso além das disciplinas de Refrigeração, tanto Práctica como teórica, tive também as disciplinas de Inglês Técnico, de Expressão oral e escrita,Relaçõe Humanas,Física e química e matemática,desenho Técnico e Esquemático e Electricidade Teórica e Práctica. Entretanto nunca perdí o ensejo de voltar a estudar, e concúir o ensino Secúundário e assim, aos 19 anos matriculei-me num externato e concluí seis das nove disciplinas propostas do Curso Geral Nocturno, apenas ficando por concluir as disciplinas de Desenho, Matemática e física e Química.
Disciplinas que me faltavam para que concluísse o 9ºano de Escolaridade.

Entretanto alguns anos mais tarde,em 2000, tirei um curso de informática na Òptica do Utilizador na instituição de Formação Microáctil, onde além de aprender os conceitos básicos necessários para a utilização de um computador (windows) aprendí tambéma trabalhar com o sistema operativo MS Dos e com os programas do pacote Ms Office da Microsoft (Word, Excel, Powerpoint, Frontpage, Outlook,Publisher, Access e Photodraw). Conhecimentos que me auxiliaram imenso, pois permitiram que pudesse pelos meus próprios meios desenvolver competências e mobilidade na utilização de outras aplicações informáticas que em essência  e metodologia não diferem em muito
daquelas do Office da Microsoft.
Em 2001, tirei um curso de Técnico de Hardware na instituição de formação NHK, onde aprendí entre outras coisas a configurar, e instalar os sistemas operativos bem como os diversos elementos que compõem a parte física dos computadores (hardware), além de detectar e reparar avarias nos PCs. Um mês depois e como a Internet naquele tempo fosse uma novidade também tirei, na mesma instituição um curso de Internet que me deu uma noção geral da World Wide Web.
Em 2003, após uma "visita" ao Centro de Emprego, informei-me de que havia uma possibilidade de poder concluir o 9ºano em pouco tempo através de um programa de Revalidação e Certificação de Competências (RVCC), e naquele mesmo dia acudí àquele centro para me informar sobre o referido processo e inscrever-me.
Todo o processo demorou cerca de 3 meses, tendo sido facilitado pela minha frequência do Curso Geral Nocturno, doze anos antes, pois desse modo só tive fazer uama formação em cidadania e Profissionalidade e outra em Matemática para a vida. Foram também úteis para o processo as minas formações anteriores nas Técnologias de Informática e Comunicação.
Em 2005 Frequentei um curso de Verão de Inglês, no British Council de Lisboa, que me certificou como Upper Intermediate. Sempre gostei da língua inglesa, onde também depois de ter deixado o ensino formal, continuei desenvolver competências.
Além de estudar Inglês, também aprendí Espanhol (Castelhano) e estudei Catalão, por meios autodidáctas.
Nisto tem sido essencial a "ajuda" da Biblioteca do Instituto Cervantes de Lisboa, onde estou inscrito como leitor.

Mais recentemente em 2009 (este mesmo ano) concluí o processo de RVCC para o 12ºano na Escola Secundária de Camarate, situada no Bairro de Angola em Camarate.

Deparei-me é óbvio com algumas dificuldades, mas com algum estudo diligente da minha parte conseguí finalmente realizar o meu sonho de concluir o ensino secundário e atingir a minha meta.
Até agora na área laboral tenho feito um pouco de tudo,trabalhei como vigilante, como operador de loja e na área do ar condicionado como montador de condutas, embora a minha área, aquela na qual desenvolví mais competências tenha sido a área da Electricidade, e depois a da serralharia cívil.
Aproveitando os conhecimentos que aprendí no curso de Electromecânico de Refrigeração, fui também através de estudo autodidacta (socorrendo-me de manuais, e de documentação técnica e legal, informando-me e perguntando a outros que têm mais experiência do que eu sempre que necessário) e aprendido também da práctica ´de Electricidade no ramo da Indùstria da construção (nas obras em que tenho trabalhado) desenvolvendo competências nesta área, tendo trabalhado primeiro como Ajudante de electricista, e depois como Pré-Oficial e já algumas vezes como Oficial Electricista.